terça-feira, 11 de outubro de 2011

LittleBigPlanet Vita: tamanho reduzido, interação ampliada

LittleBigPlanet, é um jogo infantil, mas quem tem e já viu, é bem engraçado Ahauhsuahsuhasuhas.
Antes mesmo da Sony anunciar oficialmente seu novo portátil, o PS Vita, um novo LittleBigPlanet para o aparelho parecia ser uma aposta certeira. Com a tela e a superfície traseira sensíveis ao toque, sensor de movimentos, câmera e recursos online, o portátil parece ser a plataforma ideal para um novo jogo da série, que consegue ser, ao mesmo tempo, ferramenta de criação, plataforma de distribuição e aventura lateral 2D para até 4 jogadores.

Em desenvolvimento pela Double Eleven Studios, de Nova York e os suecos da Tarsier Studios (que ficaram conhecidos ao surpreender o público da E3 2005 com City of the Metronome, que após um longo período congelado, está previsto para chegar em 2012), LittleBigPlanet recebe supervisão dos criadores originais na Media Molecule e de David Thach, cujo trabalho é certificar que o jogo esteja saindo “nos trinques” para o portátil, mantendo todas as qualidades das versões para o PlayStation 3 e utilizando tudo que o portátil pode oferecer de novo à série. O Arena pode jogar LittleBigPlanet e conversar com Thach em um evento da Sony no México.

“LittleBigPlanet Vita não é uma simples conversão”, explica Thach. “Começamos a desenvolvê-lo do zero, mas sempre nos certificamos que ele mantém a experiência que nós conhecemos dos jogos anteriores. Assim como em LittleBigPlanet 2, você pode criar novos tipos de experiência utilizando as diferentes ferramentas oferecidas pelo jogo.”

“Contudo, em LittleBigPlanet 2 você precisava usar o Dual Shock, com suas duas alavancas, para utilizar essas ferramentas e criar coisas. Já com o Vita, essas ferramentas se tornam instantaneamente mais intuitivas e acessíveis, então tudo que você faz é desenhar toda a geometria na própria tela, literalmente, tirar fotos e usá-las como texturas e coisas do tipo.”

Assim, embora o jogo continue utilizando o confortável direcional analógico esquerdo do PS Vita para mover o personagem pela tela e os botões para as ações básicas do seu simpático Sackboy, certos elementos precisam ser arrastados, puxados, pressionados ou esmagados com seus dedos, seja na tela frontal ou na superfície traseira. Carrinhos e outros objetos deslizantes se movimentam quando você inclina o portátil, deixando a gravidade comprir sua função. E o melhor: tudo isso pode ser usado pelo jogador em suas criações.

“Esses recursos são apenas dispositivos de controle. Então você pensa: 'quão rápido quero que o jogador gire o portátil para o comando de inclinação responder? Quais são os limites? Como funcionará a mecânica de rotação que estou criando?' Entende? Você estabelece esses parâmetros, testa até ficar satisfeito com o resultado e publica a fase para que todos possam jogar. Você não precisa ser um programador, basta seguir uma lógica do tipo: se isso acontecer, faça isso”, esclarece Thach.

Uma das fases de plataforma que experimentei servia como tutorial, trazendo aquele estilo inconfundível de LittleBigPlanet, com geringonças feitas de sucata, tudo com um visual colorido, cativante e um clima encantador. Em determinado momento, precisei criar uma escada com peças de Tetris, empurrando-as para dentro (usando a tela frontal) ou para fora (empurrando as peças com meu dedo na superfície trazeira). Em outra parte, precisei tocar as teclas de um pianinho ao fundo para abrir uma passagem.

Uma segunda fase trazia um minigame estilo Pong, para dois jogadores, que precisam segurar o aparelho na posição vertical, cada um em uma ponta – algo que, aparentemente, não deve ser muito difícil de fazer usando o modo de criação. O problema era que o minigame simplesmente não era muito divertido.

Aparentemente, LittleBigPlanet tem tudo para transformar o Vita em seu novo lar, abusando dos recursos do aparelho e tornando a criação de fases um processo menos irritante e burocrático.

Até mais, ashaushuahsuhasuhuashuahsuhuhuahsuhaus

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