terça-feira, 20 de setembro de 2011

Transformers: Dark of the Moon - Piorando o que já estava bom

Ahushaushuahsuhaushu as críticas são demais ahsuhaushuahuahushauhuahush segue :

Jogos baseados em filmes são, quase que via de regra, ruins – principalmente se forem feitos pela Sega. No ano passado, porém, tivemos uma surpresa ao notar que o jogo de Transformers: War for Cybertron, embora não tenha acompanhado exatamente o segundo filme, era melhor do que suas versões cinematográficas. Afinal, a série de desenhos animados dos anos 80 foi ressuscitada por puro entretenimento, e era exatamente isso que o jogo oferecia de melhor.

A continuação, Dark of the Moon (na versão para PlayStation 3 e Xbox 360), que felizmente nada tem a ver com o álbum clássico de Pink Floyd, também não tem lua nenhuma. Toda a ação se passa na Terra, acompanhando superficialmente os eventos do filme e colocando os jogadores no controle de diferentes transformers “do bem” (Autobots) e "do mal" (Decepticons).



Menos opções, menos diversão

Embora o novo jogo use como base as mecânicas de War for Cybertron, trazendo uma jogabilidade de ação em terceira pessoa e a possibilidade de se transformar em veículo a qualquer momento, ele deixa de lado os elementos de plataforma que tanto agradaram no anterior para se focar apenas em combates, o que parece ter sido uma decisão questionável.

Assim, a gameplay se volta ao tiroteio desenfreado, naquele velho esquema de andar para os lados mantendo a mira semi-automática fixa no inimigo enquanto descarrega toda sua munição. Um sistema de pontos incentiva diferentes tipos de investidas, aumentando o multiplicador com ataques de curta distância ou atropelamentos, na forma de automóvel, o que ajuda a manter a ação fresca.


Outra mudança em relação ao anterior foi o sistema de armas, agora limitadas a até quatro por personagem (incluindo as habilidades especiais temporárias), sem a possibilidade de trocar de equipamento ao longo das fases. Embora a produtora tenha podado a liberdade de escolha do jogador, reduzindo as possibilidades de estratégias de combate, ela ao menos acertou em explorar as diferentes armas e habilidades de cada personagem durante a campanha, criando situações distintas.

Em determinados momentos você está se espreitando em uma floresta, evitando ser detectado; em outros, você está mandando tudo pelos ares, enquanto o controle vibra freneticamente.

Ainda que tais mudanças não soem tão ruins, o jogo acaba se prendendo demais àquele esquema batido em que você deve derrotar todos os inimigos para avançar, apenas para se deparar com um novo ambiente repleto de inimigos. Os cenários se resumem a corredores lineares e ambientes fechados sem inspiração sem muito o que ver ou explorar – um balde de água fria para quem curtia aos cenários abertos, cheios de plataformas e inventivos do jogo anterior.

Os criadores querem tanto que os jogadores permaneçam no chão, seguindo uma linha reta, que transformaram o pulo, um dos elementos mais legais de War for Cybertron, em algo completamente inútil. As porções de velocidade também carecem de qualquer tipo de impacto, com veículos que deslizam bizarramente em túneis e estradas sem graça, cuja única diversão é pular obstáculos em alta velocidade.

O fato de que, na forma de carro, você pode derrotar inimigos simplesmente passando por cima deles ou atirando incessantemente, sem a necessidade de carregar sua arma, torna o modo robô quase que uma desvantagem, evidenciando uma estanha falta de equilíbrio.

O multiplayer de Dark of the Moon, um dos grandes destaques do jogo, foi reduzido a apenas uma simples modalidade competitiva, que embora continue divertida com as diferentes armas e possibilidades de mobilidade dos robozões, parece minúscula perto das muitas opções do jogo anterior.

Apesar da frustração constante, Dark of the Moon até possui alguns momentos interessantes ou divertidos. Em nenhum momento, no entanto, o jogo se sobressai em relação ao anterior de 2010, em qualquer aspecto. A impressão que fica é que na pressa de lançar o jogo simultaneamente ao filme, a High Moon Studios optou por limitar sua versão de Transformers ao básico. Assim, o que era bom acabou virando exatamente o que se espera de uma versão para videogames de um blockbuster cinematográfico: apenas mais um jogo dispensável.

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